Plantas Nativas da Argentina
Bérberis de Darwin (Berberis darwinii)
A bérberis de Darwin é nativa da Argentina e do Chile. Ela recebeu esse nome em homenagem a Charles Darwin, que descobriu a planta em 1835 no Chile. A planta é um arbusto espinhoso perene, que chega a 5 metros. A bérberis de Darwin é densamente ramificada e tem pequenas folhas verdes ovais com uma margem espinhosa. Os frutos da planta são roxos escuros e são populares entre os pássaros, enquanto as flores são laranja brilhantes para atrair insetos. A planta tem uma ampla variedade de habitats, incluindo arbustos, estradas e florestas. A planta prospera de temperaturas moderadas a frias e de condições secas a úmidas em uma variedade de solos. A planta não está sob nenhuma ameaça identificada na Argentina.
Erva-mate (Ilex paraguariensis)
A erva-mate é um arbusto perene comumente cultivado na Argentina. A árvore tem caules brancos ou roxos claros, e suas folhas são grossas e cerosas, com bordas amassadas ou lisas. A árvore produz flores brancas com bagas pretas, vermelhas ou amarelas. Na natureza, a árvore é avistada entre 1.500-2.000 pés acima do nível do mar, próximo a córregos e rios. As folhas da planta são popularmente usadas para fazer uma bebida chamada mate. A planta está listada como quase ameaçada devido à colheita excessiva na natureza.
Sapatinho de Darwin (Calceolaria uniflora)
O chinelo de Darwin é uma planta perene nativa da Argentina. A planta prospera em clima frio de montanha e áreas bem drenadas. Seus habitats incluem estepes, rochas ribeirinhas e costeiras, areias e topos de penhascos. As folhas da planta são em forma de língua, e seus caules têm cerca de 4-5 polegadas de altura, suspendendo flores em forma de bolsa de 2 polegadas de altura. As flores são amarelas, marrom-avermelhadas e brancas, e o apêndice branco da planta atrai pássaros que servem como polinizadores. A planta não está sob ameaça significativa na Argentina.
Nenúfar de Santa Cruz (Victoria cruziana)
A planta florida Lírio-d’água de Santa Cruz é outra planta indígena da Argentina. A planta aquática gigante é comum em águas de movimento lento no norte da Argentina. As folhas têm uma superfície cerosa para repelir água, enquanto a parte inferior é caracterizada por uma rede de veias e espinhos afiados para proteger contra predadores. A planta floresce em duas noites, com as flores na primeira noite sendo brancas, enquanto as da segunda noite são rosas. As flores são perfumadas para atrair besouros (Cylocephatata castaneal) que polinizam a planta. O Lírio-d’água de Santa Cruz prospera em águas rasas e em movimento e pode ser ameaçado por inundações associadas às mudanças climáticas.
Outras plantas nativas da Argentina
As plantas indígenas da Argentina também incluem Romero del Piche (Chiliophyllum densifolium), Tabaquillo (Polylepis australis), Abutilon de veia vermelha (Abutilon pictum), Lírio Zephyr de Outono (Zephranthes candida), Algarrobillo Espinoso (Prosopis abbreviata) e Áster do Sul da Argentina (Burkatia lanigera). As espécies florais na Argentina são continuamente ameaçadas pela expansão agrícola, desmatamento e poluição.
Plantas Nativas da Argentina
Plantas Nativas da Argentina | Nome científico |
---|---|
Romero del Piche | Chiliophyllum densifolium |
Tabaquillo | Polilepis australis |
Abutilon de veia vermelha | Abutilon pictum |
Lírio Zephyr de Outono | Zephyranthes candida |
Bérberis de Darwin | Berberis darwinii |
Erva Mate | Ilex paraguariensis |
O chinelo de Darwin | Calceolaria uniflora |
Nenúfar de Santa Cruz | Vitória cruziana |
Algarrobillo Espinoso | Prosopis abreviada |
Áster sul-argentino | Burkartia lanigera |